terça-feira, 17 de julho de 2018

Lawrence da Arábia


"Nada está escrito."
Lawrence da Arábia

Filme do diretor David Lean, lançado em 1962, baseado no livro Sete Pilares da Sabedoria, biografia do militar T.E. Lawrence (1888–1935). 
Figura 1 - T.E. Lawrence vestido como árabe.

Elenco: Peter O'Toole (T.E. Lawrence), Omar Sharif (Sherif Ali ibn el Kharish), Alec Guinness (Príncipe Faiçal), Anthony Quinn (Auda abu Tayi), Claude Rains (Dryden), Jack Hawkins (General Allenby).

Figura 2 - Peter O'Toole interpretando T.E. Lawrence.

A história deste épico cinematográfico ocorre durante a Primeira Guerra Mundial, onde o Tenente T.E. Lawrence é destacado para a região da península árabe, onde ocorria a Revolta Árabe, sendo elo de ligação entre as tribos árabes e o exército inglês. Esta região era dominada pelo Império Otomano. Na região era conhecido como Aurens e sonhava que num mundo árabe unido e independente.

Figura 3 - Cena no deserto.


Lawrence morreu em 1935, com 47 anos, em consequência dos ferimentos que sofrera seis dias antes, num acidente de moto. 

Figura 4 - Peter O'Toole.

O filme foi aclamado pela crítica e público, sendo um dos clássicos do cinema. Grandes atuações, com destaque para Peter O'Toole, Omar Sharif e Anthony Quinn.

Figura 5 - Anthony Quinn (esq.), Peter O'Toole e Omar Sharif (dir.).


Lawrence da Arábia concorreu a 10 Oscars e venceu 07 (Filme, Diretor, Edição, Direção de arte, Fotografia, melhor Som e Trilha sonora). Teve 08 indicações ao Globo de Ouro e venceu 05 (Fotografia, Filme de drama, Diretor, Ator coadjuvante para Omar Sharif e Ator novato mais promissor para Omar Sharif).

Figura 6 - Cena do poço, no deserto.

A duração do filme nos cinemas foi de 222 minutos, sendo que a versão restaurada é de 216 minutos. 
Foi construída uma cidade cinematográfica para a realização de cenas de invasão de Aqaba. 

Figura 7 - Cidade cinematográfica construída para o filme.

Não há falas de personagens femininos no filme. Quatro dos personagens principais são baseados em pessoas reais: Lawrence, Gen. Allenby, Príncipe Faiçal e Auda Abu Tayi.

Figura 8 - Alec Guinness (Príncipe Faiçal).

A maioria dos soldados árabes presentes no filme são reais, pois o Rei Hussein da Jordania emprestou uma brigada inteira de sua Legião Árabe.

Figura 9 - Cena no deserto com o exército árabe.

Direção impecável de David Lean, que dá um tom lento ao filme para que a fotografia do filme seja contemplada de forma espetacular, apresentando grandes planos com cenas memoráveis no deserto. A trilha sonora é marcante e foi realizada por Maurice Jarre.

Figura 10 - David Lean durante as gravações.




Fontes: 

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lawrence_da_Ar%C3%A1bia_(filme) 

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-foi-lawrence-da-arabia/ 

www.filmesclassicos.com.br 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-4749/curiosidades/ 
https://historiacomgosto.blogspot.com/2018/01/grandes-filmes-lawrence-da-arabia.html

https://www.youtube.com/watch?v=zSfE5TiyPd8 (Sony Pictures Portugal)

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Rastros de Ódio



Filme do gênero Western, norte-americano, baseado no romance homônimo de Alan Le May de 1954 e filmado no ano de 1956 pelo diretor John Ford, no formato Technicolor VistaVision.

 Figura 1 - John Wayne (Ethan Edwards).

Elenco: John Wayne (Ethan Edwards), Jeffrey Hunter (Martin Pawley), Vera Miles (Laurie Jorgensen), Ward Bond (Reverendo e Capitão Samuel Clayton), John Qualen (Lars Jorgensen), Olive Golden (Mrs. Jorgensen), Henry Brandon (chefe Scar), Natalie Wood (Debbie Edwards), Ken Curtis (Charlie McCorry), Hank Worden (Mose Harper).

 Figura 2 - Jeffrey Hunter (esq.), John Wayne e Ward Bond (dir.).


Um veterano da Guerra Civil, chamado Ethan Edwards (John Wayne) chega na fazenda de seu irmão e família, no estado do chega ao Texas, no ano de 1868. No dia seguinte de sua chegada, índios Comanches invadem o local, matando o seu irmão, a esposa e filho, e raptando as duas filhas.
Ethan e Martin (Jeffrey Hunter), um mestiço criado pela família, saem em busca das meninas durante anos.

 Figura 3 - Ethan  (John Wayne) chegando na fazenda de seus familiares.

Rastos de Ódio foi um grande sucesso, sendo considerado uma obra-prima e um dos grandes e mais influentes filmes já feitos. É reverenciado por grandes diretores, como Steven Spielberg e Martin Scorcese. 

Figura 4 - Cena de emboscada indígena.

Nesta obra, de várias camadas no seu roteiro, a bela fotografia e trilha sonora ganham destaque. Algumas cenas cômicas e o chefe da tribo indígena são o ponto fraco do filme.

 Figura 5 - A bela fotografia ganha destaque.



Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Searchers
www.filmesclassicos.com.br

sexta-feira, 13 de julho de 2018

História do cinema - Parte 2

Com a especialização na produção de filmes, as convenções de linguagem foram se especializando cada vez mais. Antes, os filmes mudos só conseguiam dizer: acontece isto, acontece aquilo, etc., passando para enquanto isso e elaborando mais uma estrutura narrativa. 

A indústria cinematográfica começou a ganhar mais respeito e credibilidade, sendo dirigido para um público cada vez maior em teatros luxuosos e caros. 

O filme O Nascimento de uma nação, de 1915, foi considerado um dos filmes mais populares da época do cinema mudo, pois causou polêmica por ser uma glorificação da escravatura, segregação racial e promoção do aparecimento da Ku Klux Klan. 

Na segunda década do Século XX, o continente europeu tinha o cinema mais popular e poderoso do mundo. Na Alemanha surgiu o expressionismo alemão, um dos movimentos de arte mais importantes da época, com destaque para os filmes: O Gabinete do Doutor Caligari (1920), Nosferatu (1922), Phantom (1922) e Metrópolis (1927). 

O Gabinete do Doutor Caligari apresentava um enredo de loucura e morte vivida por personagens desligados da realidade e com cenários sombrios e bizarros criados no cinema, provocando discussões sobre as possibilidades artísticas e expressivas.

Figura 1 – Cena de O Gabinete do Doutor Caligari.

Phantom, de Friedrich Wilhelm Murnau, teve roteiro baseado na obra literária homônima de Gerhart Hauptmann que foi premiada com o Prêmio Nobel de Literatura em 1912. A história é narrada em flashback, quando Lorenz Lubota recebe da esposa Marie um livro onde escrever os acontecimentos que o atormentam. É uma obra cinematográfica sobre homens, sua memória e suas obsessões.

Figura 2 – Cartaz de Phantom.

Nosferatu, de Friedrich Wilhelm Murnau, conta a história de um agente imobiliário que viaja até os Montes Cárpatos para vender um castelo no Mar Báltico cujo proprietário é o excêntrico conde Graf Orlock, que na verdade é um milenar vampiro que, buscando poder, se muda para Bremen, Alemanha, espalhando o terror na região. Curiosamente quem pode reverter esta situação é Ellen, a esposa de Hutter, pois Orlock está atraído por ela. Foi baseado na história de Drácula, de Bram Stoker (1897). O diretor não conseguiu os direitos autorais com a viúva de Stoker e acabou produzindo uma versão independente, cuja narrativa preserva o enredo original de Stoker.

Figura 3 – Cena de Nosferatu.

Em Metrópolis, criado pelo austríaco Fritz Lang, apresenta-se uma distopia futurista dividida em duas classes distintas e separadas, os pensadores e os trabalhadores. O roteiro foi baseado na obra literária homônima de Thea von Harbou, sendo escrito por ela em parceria com Lang.

Figura 4 – Cartaz de Metrópolis.

Na Espanha surgiu o cinema surrealista, com destaque para Um Cão Andaluz (1928) e A Idade do Ouro (1930). 

Figura 5 – Cena de Um Cão Andaluz.

Na Rússia (na época União Soviética) surgiu uma nova técnica de montagem chamada de montagem intelectual ou dialéctica, criada pelo cineasta Serguei Eisenstein, e com destaque o filme O Encouraçado Potemkin (1925). Outros filmes russos de destaque na época foram Aelita e Terra. 

No filme O Encouraçado Potemkin é apresentado uma versão dramatizada de uma rebelião ocorrida em 1905, onde os tripulantes do navio de guerra Potemkin se rebelaram contra a tirania de seus comandantes e assumem o controle da embarcação.

Figura 6 – Cena de O Encouraçado Potemkin.

Na Dinamarca surgiu Carl Theodor Dreyer, que criou o filme Le Passion de Jeanne D'arc (1928), sendo considerado por alguns como um dos melhores filmes de todos os tempos. Influenciou bastante o cinema escandinavo.

Figura 7 – Cena de Le Passion de Jeanne D'arc.

A maioria dos filmes mudos se perderam ao longo do tempo, por falta de cuidado e/ou de boa conservação ou derretida a fim de recuperarem o nitrato de prata, um componente caro.


Fontes: 
http://queconceito.com.br/filme
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema
História do Cinema Mundial. Mascarello, F. (org.). Campinas/SP. Papirus. 2006
O que é cinema. Bernardet, J.C. São Paulo/SP. Brasiliense. 1980.
Cinema para todos. Coleção Cinema para todos. Apostila de videointeratividade – Vol. II. Rio de Janeiro/RJ. Secretaria de Cultura – RJ. 2013.






quinta-feira, 12 de julho de 2018

Duro de Matar - 30 anos


Neste mês, o filme de ação Duro de Matar faz 30 anos !!!! 

O filme, da 20th Century Fox, foi dirigido por John McTiernan. 

Elenco: Bruce Willis (John McClane), Alan Rickman (Hans Gruber), Bonnie Bedelia (Holly M. Genaro McClane), Reginald VelJohnson (Sargento Al Powell). 

O policial John McClane que reside em Nova York, vai visitar e esposa (Holly M. Genaro McClane) e filhos que estão morando em Los Angeles devido o trabalho dela. 
Figura 1 - Bruce Willis como John McClane.

Esta visita ocorre inicialmente durante as festividades de Natal da empresa em que Holly trabalha, no prédio Nakatomi Plaza, porém um grupo de terroristas liderados por Hans Gruber invadem o local. 
John McClane é a única esperança para intervir nas ações do grupo terrorista. 

Figura 2 - Bonnie Bedelia como Holly M. Genaro McClane.

Sucesso de crítica e público, chegou a ter 04 indicações ao Oscar (melhor edição, melhores efeitos visuais, melhor som e edição de som). 

Figura 3 - Alan Rickman como Hans Gruber.

Um novo tipo de herói era apresentado nos cinemas, mostrando um herói que tem vulnerabilidade, sensibilidade e com grande perspicácia e inteligência. 

Figura 4 - Grupo de terroristas que atacaram o Nakatomi Plaza.

Bruce Willis, conhecido do público através da série cômica A Gata e o Rato (Moonlighting), ganhou o estrelato após o filme. 
Figura 5 - McClane em ação.

Filme alucinante com tensão, tiroteios, explosões e senso de humor na medida certa!!!

Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Die_Hard
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bruce_Willis

...E o Vento Levou


“Francamente, querida, eu não dou a mínima”. 
(Rhett Butler)


Filme realizado pela Metro-Goldwyn-Mayer baseado na obra literária homônima da autora norte-americana Margaret Mitchell (1900-1949), lançado em 15 de dezembro de 1939. 

Elenco: Vivien Leigh (Scarlett O'Hara), Clark Gable (Rhett Butler), Olivia de Havilland (Melanie Hamilton), Leslie Howard (Ashley Wilkes), Hattie McDaniel (Mammy) e Thomas Mitchell (Gerald O'Hara).
Figura 1 - Vivien Leigh.

A obra literária foi lançada em 10 de junho de 1936 e tornou-se rapidamente um best-seller, vendendo até outubro de 1936 a quantidade de um milhão de exemplares, transformando a autora numa celebridade em Atlanta, estado da Geórgia. Em 1937, a obra foi premiada com o Pulitzer. Foi traduzida para 32 línguas.

Seria o único livro que Margaret Mitchell viria realizar, pois os direitos autorais recebidos pela obra e pelo filme tornaram-na uma mulher rica. Com o envolvimento em atividades filantrópicas, decidiu encerrar sua carreira literária.

Superprodução épica que tem como cenário a Guerra Civil Americana, também chamada de Guerra da Secessão. Conta uma história de encontros, desencontros, tragédias, persistências, lutas e desilusões na visão dos sulistas, onde a tempestuosa, ambiciosa e persistente Scarlett O’Hara, que pouco se importava com as convenções de sua época, tem aos seus pés todos os homens que ela deseja, exceto o pacato Ashley Wilkes, comprometido com a bondosa Melanie. Rhett Butler, um aventureiro que tem o hábito de ser franco, não desiste de conquistar Scarlett, ainda que isso lhe pareça impossível.

Figura 2 – Propriedade da família O’Hara, denominada Tara.

Os direitos de filmagem foram comprados pelo produtor David O. Selznick por US$ 50.000, valor considerado alto na época. As filmagens começaram no dia 1º de janeiro de 1939 e terminaram no dia 1º de julho do mesmo ano.

O filme teve vários problemas na sua produção. Ocorreram mudanças de diretores, onde George Cukor foi o primeiro a assumir a direção do longa. Devido problemas com o produtor e com Clark Gable, foi demitido. Gable indicou Victor Fleming para assumir a direção, mas Cukor continuava treinando Vivien Leigh e Olivia de Havilland de forma particular. Victor Fleming também chegou a ser substituído por Sam Wood.
Clark Gable foi uma exigência do público para que ele interpretasse o papel de Rhett Butler.

Figura 3 - Clark Gable.

Para atuar no papel de Scarlett O’Hara foram entrevistadas 1.400 atrizes, tornando-se o maior teste de atrizes da história do cinema. Desse total, 400 foram selecionadas para fazer teste de audição, sendo que duas atrizes foram escolhidas para a seleção final: Paulette Goddard e Vivien Leigh.

Figura 4 – Vivien Leigh, Clark Gable, Margaret Mitchell, David Selznick e Olivia de Havilland no lançamento do filme em Atlanta.

A atriz Hattie McDaniel não esteve presente no lançamento do filme, na cidade de Atlanta, pois ela e os outros atores negros do filme foram proibidos de participar devido às leis implementadas no estado da Geórgia, que proibiram que negros se sentassem com os brancos do elenco.

Figura 5 - Hattie McDaniel.

O ator Leslie Howard tinha 40 anos na época das filmagens e interpretou o personagem Ashley Wilkes, que tinha 21 anos na história.

Figura 6 - Vivien Leigh com Leslie Howard.

A trilha sonora do filme é marcante e foi realizada por Max Steiner, que compôs para Os Três Mosqueteiros, Nasce Uma Estrela e Rastros de Ódio. A canção Tema de Tara, que faz referência à propriedade da família O’Hara é um dos pontos altos da obra.

…E o Vento Levou teve indicação de 13 Oscars, tornando-se o segundo filme com o maior número de indicações ao prêmio, ficando atrás apenas de A malvada (1950), Titanic (1997) e La La Land (2016) que foram indicados a 14 Oscars. 

É o filme mais longo a vencer o Oscar de Melhor Filme, com duração de 3 horas e 54 minutos. Além dessa categoria, venceu nas seguintes: Diretor (Victor Fleming), Atriz (Vivien Leigh), Atriz coadjuvante (Hattie McDaniel), Roteiro adaptado, Edição, Fotografia e Direção de Arte.

Para a sua realização 4.400 profissionais foram empregados, utilizando 2.400 figurantes. Na parte em Atlanta está em chamas, foram queimados os sets de filmagem utilizados no filme King Kong (1933).

Figura 7 – Atlanta em chamas.

O filme foi lançado em 1º de janeiro de 1940 no Brasil e a primeira transmissão na TV brasileira só aconteceu na Rede Globo em 1983.

A atriz Olivia de Havilland, que também foi indicada para o Oscar de Atriz Coadjuvante, é a única viva do elenco principal, atualmente com 102 anos.

O filme é uma produção de alto nível com narrativa primorosa que não envelhece, além de fotografia e trilha sonora marcantes!!!!


Fontes:
http://filmesclassicos.com.br/
http://guiadoscuriosos.uol.com.br/blog/2014/12/15/curiosidades-dos-75-anos-de-e-o-vento-levou
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-27782/
https://cinemacao.com/2017/12/17/critica-e-o-vento-levou-1939/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gone_with_the_Wind


domingo, 8 de julho de 2018

Breve história do cinema - Parte I


O cinema, também denominado como 7ª arte, é uma técnica e a arte de fixar e de reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento, assim como a indústria que produz estas imagens. 

As obras cinematográficas, que são mais conhecidas como filmes, são realizadas através da sucessão de imagens em vídeo e com som, que conta uma história expressada em forma de script ou guia, encenado por atores e atrizes que interpretam os personagens.

As primeiras exibições de filmes utilizando um aparelho de exibição intermitente, denominado como quinetoscópio (Figura 1), aconteceram no ano de 1893 por Thomas A. Edison. Este aparelho rodava numa velocidade de 46 quadros por segundo e apresentava os filmes em um visor individual, através do pagamento em moedas.
Figura 1 - Quinetoscópio.

Os primeiros a realizarem uma exibição pública e paga de filmes foram os irmãos Marx e Emil Skladanowsky, utilizando um aparelho denominado como bioscópio (Figura 2) na cidade Berlim, Alemanha. 
Figura 2 - Bioscópio.

A origem da palavra cinema refere-se ao cinematógrafo (Figura 3), que foi inventado pelos irmãos Louis e Auguste Lumière (Figura 4) no fim do século XIX e tornou-se o primeiro equipamento utilizado para filmar e projetar e que rodava numa velocidade de 16 quadros por segundo.
Figura 3 - Cinematógrafo.

Figura 4 - Irmãos Lumiére.

A imagem em movimento e sem som de um trem seguindo na direção da câmera, exibido em 28 de dezembro de 1895 na cidade de Paris, causou grande susto e surpresa ao público que assistia, de tão real que o trem parecia (Figura 5).
Figura 5 - Imagem do filme exibido pelos irmãos Lumiére.

Outro nome importante na história do cinema foi George Meliés que iniciou experimentações na produção de imagens em movimento, sendo considerado como o pioneiro dos efeitos especiais.
Sua produtora de filmes realizou dezenas de filmes entre os anos de 1896 e 1912 e o filme Le Voyage dans la Lune (Viagem à Lua), com duração de 14 minutos, foi o primeiro a tratar sobre o assunto de alienígenas.
Figura 6 - Cena do filme Le Voyage dans la Lune .

A palavra cinema também se refere à sala onde são projetadas as obras cinematográficas. Até a década de 1920, os filmes realizados eram mudos e eram exibidos em parques e circos. A partir daí, ganhou espaços com assentos fixos, sendo acompanhados por um pianista que tocava ao vivo (Figura 7).
Figura 7 - Sala de cinema na década de 1920.

O cinema vai se organizando e ganhando moldes industriais.


Fontes:
História do Cinema Mundial. Mascarello, F. (org.). Campinas/SP. Papirus. 2006
O que é cinema. Bernardet, J.C. São Paulo/SP. Brasiliense. 1980.
Cinema para todos. Coleção Cinema para todos. Apostila de videointeratividade – Vol. II. Rio de Janeiro/RJ. Secretaria de Cultura – RJ. 2013.
http://queconceito.com.br/filme
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema