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sábado, 14 de setembro de 2019

Era uma vez em Hollywwod (2019)



“Essa foi a melhor atuação que eu já vi em toda a minha vida”
Trudi

Era uma vez em Hollywwod (2019)
Once Upon a Time in Hollywood
Elenco: Leonardo DiCaprio (Rick Dalton); Brad Pitt (Cliff Booth); Margot Robbie (Sharon Tate); Emile Hirsch; Margaret Qualley; Timothy Olyphant; Al Pacino; Julia Butters; Austin Butler, etc.

Diretor: Quentin Tarantino
Duração: 161 min.
Sony Pictures

Brad Pitt, Leonardo DiCaprio e Al Pacino.
O filme mostra a Los Angeles no ano de 1969 através da história do astro de TV Rick Dalton e seu dublê de longa data Cliff Booth, mas o problema é que Hollywood está mudando, e Dalton está em declínio na sua carreira, enquanto astros ou estrelas mais jovens surgem. Enquanto isso, Sharon Tate, atriz pouco conhecida, leva uma vida ao lado do namorado e cineasta Roman Polanski.
Margot Robbie como Sharon Tate.
É o primeiro filme de Tarantino que não foi produzido com ao produtor Harvey Weinstein, que foi acusado de abuso sexual, ficando com a Sony Pictures os direitos de distribuição.

O filme faz um apanhado de histórias que ocorreram em Hollywood, tais como: atores indo trabalhar na Itália (crescimento do western spaghetti); presença de hippies; o crime Tate-LaBianca, etc.
DiCaprio interpretando o ator Rick Dalton.
DiCaprio e Pitt estão muito à vontade no filme, mostrando segurança em suas atuações. A personagem de Robbie aparece pouco. As cenas dos personagens Dalton e Trudi são ótimas.

Elenco de dar inveja, tem até o Bruce Lee, rssrsrs!!!

O final do filme é uma “explosão” de atos incríveis onde a violência apresentada, que é pouca, comparada com outros filmes de Tarantino, é uma válvula de escape de sentimentos reprimidos, que você quer soltar, quando sabe o que aconteceu no crime Tate-LaBianca.


Cliff Booth com hippies.
É interessante, antes de assistir, conhecer um pouco dos acontecimentos e programas da TV norte-americana desta época.

O Filme foi indicado à Palma de Ouro, no Festival de Cannes 2019.

Tate e amigas numa festa.
O nono filme do diretor e roteirista conta com um grande elenco e múltiplas histórias paralelas para fazer um tributo aos momentos finais da era de ouro de Hollywood.

Direção de arte, figurino, trilha sonora e fotografia estão sensacionais!!

Final respeitoso com a memória da atriz Sharon Tate!!!
Booth e Dalton numa entrevista.


Trailer:



 


Fontes:
http://cinemaemcena.cartacapital.com.br/critica/filme/8489/era-uma-vez-em-hollywood
https://pt.wikipedia.org/wiki/Once_Upon_a_Time_in_Hollywood
https://www.kinoplex.com.br/filmes/sinopse/era-uma-vez-em-hollywood/3700
https://observatoriodocinema.bol.uol.com.br/criticas/criticas-de-filmes/2019/08/critica-era-uma-vez-em-hollywood

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Breve história do cinema - parte 3

O som no cinema passou por um longo processo de evolução. 

No ano de 1926, o estúdio Warner Bros. lançou o filme Don Juan, com músicas e efeitos sonoros sincronizados na película. 

Poster de Don Juan.

Em 1927 foi lançado também pela Warner Bros. o título O Cantor de Jazz, de Alan Crosland considerado o primeiro filme de longa duração a ser sincronizado com falas, além do canto. O filme tinha apenas 25% de falas mas fez tanto sucesso que transformou o estúdio no maior de Hollywood.

Cena de O Cantor de Jazz.

Referente a filmes totalmente falados, somente em 1928 estreava o primeiro com o título de Luzes de Nova York, uma história de gangster também do estúdio Warner Bros. 

Poster de  Luzes de Nova York.


Na Inglaterra, em 1929, Alfred Hitchcock fez Chantagem e Confissão. Na França era lançado também em 1929 o filme Les Trois Masques, de André Hugon.

Poster de Chantagem e Confissão.

Ainda em 1929, Melodia da Broadway era lançado com a propaganda de ser o primeiro filme 100% falado, cantado e dançado, tornando-se o pioneiro dos musicais.

Cena de Melodia da Broadway.


Com a introdução do som nos filmes, a indústria cinematográfica é altamente impulsionada pelo boom dos filmes falados. 

Com o rápido crescimento da indústria cinematográfica e com o advento do som, ocorreu a necessidade de padronizar as instalações e a forma de produção dos filmes. Foram estabelecidos um determinado padrão de trabalho empírico, onde a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas começou a formalizar e organizar todo o sistema.

Hollywood na década de 1920.


No início da década de 1930, quando praticamente 99% dos filmes eram falados, Charles Chaplin e Serguei Eisenstein ainda faziam resistência realizando filmes mudos. 

A partir da década de 1930, novas técnicas foram sendo introduzidas no cinema, principalmente na fotografia, na iluminação e nas trilhas sonoras, onde Orson Wells foi um dos grandes nomes que revolucionou o cinema. 

Orson Welles inovou com técnicas até então raríssimas nas produções cinematográficas, tais como: os ângulos de câmera, com o uso de plongée e contra-plongée; a exploração do campo (campo e contra-campo); narrativa não linear; e, a edição/montagem devido a não linearidade da narrativa.

Orson Welles.


No Brasil, a Cinédia foi uma produtora de filmes criada com base no modelo e padrão de Hollywood. Foi fundada por Adhemar Gonzaga em 15 de março de 1930 no Rio de Janeiro, produzindo dramas populares e comédias musicais, que ficaram conhecidas como as chanchadas. O primeiro filme da produtora foi Lábios sem beijo de 1930. A empresa encerrou as atividades em 1951. 

Poster do filme Lábios sem Beijos.


Fontes:
http://martinostimemachine.blogspot.com/2017/01/p.html
http://www.cinedia.com.br/Labios%20sem%20beijos%201930.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Orson_Welles
http://www.abcine.org.br/artigos/?id=121&/o-som-no-cinema
http://www.planocritico.com/plano-historico-uma-introducao-ao-cinema-sonoro/
http://radioagencianacional.ebc.com.br/cultura/audio/2016-07/historia-hoje-primeiro-filme-totalmente-falado-estreou-ha-88-anos
https://www.webartigos.com/artigos/o-som-no-cinema/115996