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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Os Bons Companheiros (1990)

 


Os Bons Companheiros (Goodfellas)

1990

 Direção: Martin Scorsese.

Com Robert De Niro, Joe Pesci, Ray Liotta, Lorraine Bracco, Paul Sorvino, Frank Vincent, Illeana Douglas, Catherine Scorsese, Chuck Low.

 Duração: 146 min.

  

A obra é narrada em primeira pessoa pelo ítalo-irlandês Henry Hill (Liotta), traçando uma biografia da máfia existente no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque. Mostrando a sua ascensão e decadência na máfia.

Henry, Jimmy, Paul e Tommy.

Com 11 anos, Henry se envolve com o grupo mafioso de Paul Cicero (Sorvino). Depois passa a fazer negócios com Tommy DeVito (Pesci) e James “Jimmy” Conway (De Niro), dois mafiosos violentos.

 Henry acaba se casando com Karen (Bracco), jovem judia que se encanta com a vida oferecida por ele durante o namoro, vendo depois sua vida social se misturando com o crime.

Karen e Henry no dia do casamento.

Ao longo dos anos Henry vai ingressando no tráfico de drogas e outros crimes ao lado de Tommy e Jimmy, sem a aprovação de Paul.

Tommy, Henry

Aqui, diferente de O Poderoso Chefão, é visto a ação dos “agentes da máfia”, da escala mais abaixo dos poderosos e suas formas de agir.

Filme foi indicado a seis Oscars, em 1991, sendo vencedor na categoria Ator Coadjuvante para Joe Pesci, Para o Globo de Ouro teve somente cinco indicações. No Festival de Veneza de 1990, foi vencedor do Leão de Prata para diretor.

Henry e Karen após discussão com vizinho de Karen.

Filme baseado no livro Wiseguy, escrito por Nicholas Pileggui e publicado em 1985, que também foi roteirista do filme ao lado de Martin Scorsese.

Esta foi a sexta obra realizada pela dupla Scorsese/De Niro. Eles já haviam realizado juntos: Caminhos Perigosos (1973), Taxi Driver (1976), New York, New York (1977), Touro Indomável (1980) e O Rei da Comédia (1983). Viriam trabalhar juntos novamente em Cabo do Medo (1991) e Cassino (1995).

Tommy fica nervoso em jogo de pôquer.
 

Considero como o melhor filme de Martin Scorsese. Após 30 anos, a trama se apresenta bem dinâmica e além disso, tem fotografia e trilha sonora impecáveis!! Hoje é considerado um clássico do cinema.

Scorsese conversando com elenco.


Trailer:




quinta-feira, 9 de julho de 2020

02 ANOS !!!



SÃO 02 ANOS EM ATIVIDADE !!!

SEGUIMOS FIRMES E FORTES AO LEMBRAR DE ASSUNTOS DA SÉTIMA ARTE, FAZENDO UM BLOG BACANA E PROFISSIONAL!!

A TAREFA NÃO É FÁCIL, POIS O APRENDIZADO É CONSTANTE!!!!!

BUSCANDO MELHORAR CADA VEZ MAIS, SEGUEM ALGUMAS MUDANÇAS, COMO A NOVA LOGO E O NOVO VISUAL DO BLOG!!

ACOMPANHEM TAMBÉM AS POSTAGENS NO INSTAGRAM, TWITTER E FACEBOOK!!

MUITO OBRIGADO E CONTINUEM EMBARCANDO NESTA VIAGEM AO MUNDO FANTÁSTICO DO CINEMA!!


domingo, 16 de dezembro de 2018

De Volta pra o Futuro - Trilogia



De Volta para o Futuro (1985)

Elenco: Michael J. Fox; Christopher Lloyd; Lea Thompson; Crispin Glover; Thomas F. Wilson.
Duração: 116 minutos.
Universal Studios.

Dr. Brown e Marty.

Filme da Universal Studios que teve direção de Robert Zemeckis, sendo escrito por Zemeckis e Bob Gale, onde conta a história de Marty McFly (Michael J. Fox), um adolescente que mora na fictícia Hill Valley, na Califórnia, e volta no tempo no ano de 1955. Lá, irá conhecer seus futuros pais na época do colégio e acidentalmente fazer sua futura mãe ficar interessada por ele. Diante disso, Marty deverá consertar o dano realizado na história fazendo com que seus pais se apaixonem e com a ajuda do Dr. Emmett Brown (Christopher Lloyd), encontrar um modo de voltar para 1985.


Marty e sua mãe.

O longa custou US$ 19 milhões de dólares para ser produzido e no primeiro final de semana de exibição nos EUA fez US$ 11 milhões. No Brasil levou seis meses para estrear (Dez/1985).

Marty encontra o Dr. Brown do passado.

O filme se tornou o filme de maior sucesso de 1985, arrecadando mais de US$ 380 milhões em bilheteria e sendo aclamação pela crítica.

Marty na noite do baile.
O roteiro foi rejeitado 40 vezes pelos estúdios e antes de ser filmado pela Universal Studios, Zemeckis e Gale chegaram a oferecer o filme para a Columbia Pictures e a Disney.

Steven Spielberg é um dos produtores da franquia.

O nome do personagem do valentão Biff Tannen foi inspirado num executivo da Universal Studios, que hostilizou Zemeckis e Gale numa reunião de outro filme realizado por eles, chamado Febre de Juventude.


Biff e o pai de Marty.


C. Thomas Howell e Eric Stoltz fizeram testes para o papel de Marty McFly, sendo que Stoltz foi o escolhido e chegou a filmar quarto semanas. As gravações não agradam Zemeckis que trocou o ator por Michael J. Fox.

Para o papel do Dr. Emmett Brown, a primeira escolha foi de John Lithgow, mas devido problemas na agenda, Christopher Lloyd foi escolhido.

Antes do DeLorean ser escolhido como o veículo da viagem no tempo, os produtores do longa cogitaram uma geladeira nas primeiras versões do roteiro, mas eles ficaram com medo que as crianças brincassem de viajar no tempo em casa e acabassem trancadas nos refrigeradores.

De Volta para o Futuro venceu o Oscar de Melhor Edição de Som e chegou a concorrer nas seguintes categorias: Canção Original (The Power of Love); Roteiro Original (Zemeckis e Gale) e Mixagem de Som.


No Globo de Ouro foi indicado em quatro categorias: filme (comédia/musical), ator (comédia/musical), canção e roteiro.



De Volta para o Futuro 2 (1989)

Elenco: Michael J. Fox; Christopher Lloyd; Lea Thompson; Thomas F. Wilson; Elisabeth Shue
Duração: 108 min.

Marty no futuro.

Neste filme, McFly e Dr. Brown viajam acompanhados por Jennifer para 2015, onde encontram a família de Marty em ruínas. O filme apresenta outras viagens, mostrando um alternativo 1985 e o retorno a 1955.

Marty com skate voador.

As filmagens de De Volta Para o Futuro 2 e De Volta Para o Futuro 3 ocorreram juntas, sendo lançados, respectivamente, em 1989 e 1990.

Crispin Glover (George McFly no primeiro filme) não retornou para as sequências devido questões salariais. O ator Jeffrey Weissman desempenhou o papel nas continuações. A Universal foi processada por Crispin Glover depois que filmagens do primeiro filme foram utilizadas na sequência sem que nada lhe fosse pago. O processo estabeleceu um novo padrão sobre o uso de imagens de arquivo em filmes.

Biff do "futuro" encontra o Biff do "passado".
O longa teve somente indicação no Oscar e no BAFTA na categoria Efeitos Especiais.



De Volta para o Futuro 3 (1990)

Elenco: Michael J. Fox; Christopher Lloyd; Lea Thompson; Thomas F. Wilson; Mary Steenburgen
Duração: 118 min.


Dr. Brown e Marty no século XIX.

Neste filme Dr. Brown fica preso em 1885, no Velho Oeste, e Marty tenta resgatá-lo, ajudando a consertar a DeLorean. Dr. Brown se apaixona pela professora Clara Clayton e considera a possibilidade de ficar no Velho Oeste.

Dr. Brwon e Clara Clayton.

Marty só tem cinco dias para salvar a si e aos seus amigos de Bufford "Cachorro Louco" Tannen e voltar para o futuro.

Bufford "Cachorro Louco" Tannen.



Trailer:





Fontes:
http://filmesclassicos.com.br/2015/04/15/episodio-13-de-volta-para-o-futuro-a-trilogia/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Back_to_the_Future
https://www.blahcultural.com/15-curiosidades-sobre-de-volta-para-o-futuro/
https://www.tecmundo.com.br/cinema/82633-30-curiosidades-30-anos-filme-volta-futuro.htm
https://www.papodecinema.com.br/especiais/saga-de-volta-para-o-futuro/
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=FPpWLrgBNDU (Jaques - C.T.U.)


domingo, 11 de novembro de 2018

Cidadão Kane (1941)




“Rosebud”
Charles Foster Kane


Elenco: Orson Welles (Charles Foster Kane); Joseph Cotten (Jedediah Leland); Dorothy Comingore (Susan Alexander); Agnes Moorehead (Srta. Mary Kane); Ruth Warrick (Emily Norton); Kane Ray Collins (James "Jim" W. Gettys); Erskine Sanford (Herbert Carter); Everett Sloane (Bernstein); William Alland (Jerry Thompson); Paul Stewart (Raymond); George Coulouris (Walter Parks Thatcher).

Ano: 1941

Duração: 119 minutos.

Direção: Orson Welles.



Cidadão Kane é um filme lançado em 1941 pela RKO Pictures nos EUA, sendo dirigido, escrito, produzido e estrelado por Orson Welles. A história mostra a vida e o legado de Charles Foster Kane, um personagem interpretado por Orson Welles e inspirado no magnata da imprensa William Randolph Hearst (1863-1951) e do próprio Welles.

Orson Welles.

A história é contada através da investigação de um jornalista que procura saber o significado da última palavra que o magnata disse antes de morrer: "Rosebud". A carreira de Kane na indústria editorial nasceu do idealismo e do serviço social, mas gradualmente se transformou em uma perseguição implacável ao poder.

Welles interpretando Charles Foster Kane.

O filme foi um sucesso de crítica, mas não conseguiu recuperar os seus custos nas bilheterias, sendo esquecido logo depois. Nos anos de 1950 sua reputação melhorou, primeiro com os críticos franceses e depois com sua reestreia nos EUA em 1956.


Charles Foster Kane fazendo campanha eleitoral.

Por muito tempo liderou todos os votos da revista Sight & Sound dos dez melhores filmes já realizados durante metade do século XX. O filme é considerado uma das obras-primas da história do cinema, sendo particularmente elogiado por sua inovação na música, fotografia e estrutura narrativa.

Orson Welles apresentou para o espectador uma série de invenções que atualmente causam impacto nas telas, utilizando uma lente especial que dá impressão de profundidade do foco, além do uso de câmara baixa ou alta, para acentuar a grandeza ou insignificância dos personagens.


Técnica de profundidade utilizada no filme.

Foi o primeiro filme de Orson Welles, que ganhou o Oscar de melhor roteiro original junto com Herman J. Mankiewicz. Foi o único Oscar ganho por Orson Welles durante sua carreira, exceto o Oscar Honorário de 1970.

Em Cidadão Kane foi a primeira vez que a profundidade de campo era usada intencionalmente em um filme. Outro fato inédito foi a passagem do exterior do castelo para o interior, com a fusão de películas e um longo travelling. 
Castelo onde morava Kane.

A trilha sonora é do compositor Bernard Herrmann, também responsável pelas trilhas de Psicose (1960) e de Taxi Driver (1976).

William Randolph Hearst chegou no final da década de 1930 como o homem mais influente da imprensa dos EUA, iniciando sua carreira de empresário aos 24 anos de idade. Durante seu lançamento, proibiu de mencionar o filme em seus jornais. Tentou também a carreira política, sendo candidatado à prefeitura de Nova Iorque por duas vezes, a governador do Estado uma vez e até vice-governador, também uma vez, perdendo nas quatro candidaturas.

Sr. Kane.


Trailer (Não oficial):






Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Citizen_Kane
https://www.omelete.com.br/filmes/icidadao-kanei
https://www.blahcultural.com/a-treta-historica-por-tras-de-cidadao-kane/
https://www.papodecinema.com.br/filmes/cidadao-kane/
https://www.youtube.com/watch?v=BiZi4rx9TJo (Youtube: Comunicação e Multimeios UEM 2017)

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Assalto ao Trem Pagador (1962)





“Quando morre uma criança na favela, todo mundo devia cantar; é menos um para se criar nesta miséria!!” 
Cachaça


Elenco: Reginaldo Faria (Grilo Peru); Eliezer Gomes (Tião Medonho); Jorge Dória (delegado); Ruth de Souza (Judite); Luíza Maranhão (Zulmira); Grande Otelo (Cachaça); Átila Iório (Tonho) Miguel Rosenberg (Edgar); Dirce Migliaccio (mulher de Edgar); Helena Ignez (Marta). 

Ano: 1962 


Direção: Roberto Farias.

Duração: 102 minutos. 


O Assalto ao Trem Pagador é um filme nacional do gênero policial, baseado numa história real, o famoso assalto ocorrido contra o trem de pagamentos da Estrada de Ferro Central do Brasil, em junho de 1960, nas proximidades da Estação Japeri, no Estado do Rio de Janeiro. 
Na trama, Grilo é um inteligente criminoso da cidade que diz trabalhar para um chefão que chama de "Engenheiro" e com isso convence Tião Medonho e outros bandidos da favela a praticarem um roubo a um trem para não levantar suspeitas.

Elíezer Gomes, Reginaldo Farias e Átila Iório.


O filme representou o Brasil no Festival de Veneza de 1962, além de ter ganho diversas premiações, tais como: Prêmio Saci 1962 de Melhor ator coadjuvante (Jorge Dória), Melhor atriz coadjuvante (Dirce Migliáccio) e Melhor Roteiro (Roberto Farias); Prêmio Governador do Estado de São Paulo 1962, Melhor Roteiro (Roberto Farias); V Festival de Cinema de Curitiba 1962, Melhor atriz coadjuvante (Luíza Maranhão), Revelação (Eliezer Gomes); Troféu Cinelândia 1962, Revelação (Eliezer Gomes); Festival de Lisboa, Portugal, 1963, Prêmio Caravela de Prata; etc.

Grande Otelo.

Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

Luíza Maranhão e Eliezer Gomes.

Grande filme nacional do gênero policial/ação, produzido por Hebert Richers, mostrando grande qualidade na sua produção. Atuações excelentes, com destaque para Eliezer Gomes que interpreta Tião Medonho e Reginaldo Farias que interpreta Grilo. 


Para o papel de Tião Medonho, centenas de pessoas se candidataram, sendo escolhido Eliezer Gomes, funcionário público que trabalhava como motorista de ambulância.

O filme teve grande receptividade do público. Parte da crítica, ligada ao movimento do Cinema Novo, não viu o longa com bons olhos.

Helena Ignez e Reginaldo Farias.

A realidade e o contraste das classes sociais no Rio de Janeiro, além da discriminação social e racial estão presentes no longa. 


O diretor Roberto Farias, irmão do ator Reginaldo Farias, faleceu em 14 de maio deste ano.


Cena de abertura: 




Fontes:

http://50anosdefilmes.com.br/2013/assalto-ao-trem-pagador/
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Assalto_ao_Trem_Pagador
http://www.encontro2016.bahia.anpuh.org/resources/anais/49/1470835643_ARQUIVO_textogenilson.pdf
https://filmesclassicos.podbean.com/e/episodio-79-o-assalto-ao-trem-pagador/
https://www.youtube.com/watch?v=FYHCu5dgNcI (Youtube: Trem da História por Rafael Guedes)

domingo, 16 de setembro de 2018

O Leopardo (1963)




“Se quisermos que tudo continue como está, é preciso que tudo mude”.
Tancredi


Elenco: Burt Lancaster (Prince Don Fabrizio Salina); Claudia Cardinale (Angélica Sedara); Alain Delon (Tancredi Falconeri); Terence Hill (Count Cavriaghi); Paolo Stoppa (Don Calogero Sedara)

Origem: Itália.

Duração: 186 min.

Direção: Luchino Visconti.


Este longa, baseado no romance homônimo escrito por Giuseppe Tomasi di Lampedusa, retrata o ano de 1860 na Sicília, durante o período vivido nos palácios da aristocracia durante o conturbado reinado de Francisco II das Duas Sicílias e o Risorgimento, que foi o longo processo de unificação dos Estados autônomos que originaram o Reino de Itália, em 1870.

Don Fabrizio e sua família.


O príncipe Don Fabrizio Salina testemunha a decadência da nobreza e a ascensão da burguesia. Num cenário caótico de fortes contradições políticas, ele luta para manter seus valores e reconhece a importância da revolução para a manutenção de seus interesses.

Burt Lancaster interpretando D. Fabrizio Salina.

Para D. Fabrizio a ascensão da burguesia é uma ameaça e diante disso combina o casamento do seu sobrinho Tancredi com Angélica, filha de um burguês e influente administrador de propriedades da região.

Tancredi, Angélica e D. Fabrizio.

Luchino Visconti queria que D. Fabrizio fosse interpretado por Laurence Olivier, mas os produtores insistiram que o personagem fosse interpretado por um astro de Hollywood, visando um maior retorno de bilheteria, sendo escolhido Burt Lancaster.

Cena com Burt Lancaster.

O filme levou quatro meses para ser rodado, pois Luchino Visconti era detalhista na recriação de época, permitindo que Claudia Cardinale só lavasse os cabelos a cada 15 dias, gerando problema com a atriz.

Cena da Valsa.

O filme tornou-se grande sucesso comercial e bastante elogiado pela crítica.

Luchino Visconti foi um dos mais importantes diretores de cinema italianos. Nasceu em Milão, no dia 2 de novembro de 1906 e faleceu em 17 de março de 1976 na cidade de Roma. Tinha o título de Conde de Lonate Pozzolo, devido descendência nobre da família milanesa dos Visconti. Foi um dos fundadores do Neorrealismo Italiano, apresentando uma carreira diversificada entre o realismo e o Cinema Clássico, com referências de Dostoiévski à Thomas Mann.

Luchino Visconti.

O personagem D. Fabrizio Salina foi inspirado no avô do autor do livro, que era o príncipe de Lampedusa.

O longa foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1963.




Trailer:




Fontes:

https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Leopardo_(filme)
http://cineplot.com.br/index.php/2018/01/05/10-filmes-para-conhecer-luchino-visconti/
http://filmesclassicos.com.br/2017/03/15/visconti-final/
https://www.cinecompipoca.com.br/curiosidades-classicas-o-leopardo-1963/
https://www.youtube.com/watch?v=DHYu--E9ucI (Blondinka Inoz)

domingo, 2 de setembro de 2018

Psicose (1960)


Elenco: Anthony Perkins (Norman Bates); Janet Leigh (Marion Crane); Vera Miles (Lila Crane / irmã de Marion); John Gavin (Sam Loomis); Martin Balsam (Det. Arbogast); John McIntire (Xerife Al Chambers); Simon Oakland (Dr. Fred Richmond); Vaughn Taylor (George Lowery, chefe de Marion); Pat Hitchcock (colega de trabalho de Marion).

Direção: Alfred Hithcock.
Ano: 1960
Duração: 109 min.

Psicose é um quadro psicopatológico clássico, reconhecido pela psiquiatria, pela psicologia clínica e pela psicanálise como um estado psíquico no qual se verifica certa "perda de contato com a realidade".

O Filme é do gênero suspense psicológico, com direção de Alfred Hitchcock, roteiro de Joseph Stefano, baseado no romance homônimo de Robert Bloch, vagamente inspirado nos crimes do assassino de Wisconsin, Ed Gein, famoso lunático que matava, profanava túmulos e fazia abajures, máscaras e até vestes inteiras com a pele de suas vítimas.

A secretária Marion Crane (Janet Leigh) rouba numa sexta-feira 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha, com a intenção de pagar as dívidas de seu amante, Sam Loomis (John Gavin). Com a certeza de que seu crime só será percebido após o final de semana, ela sai dirigindo sem parar.

Janet Leigh no papel de Marion Crane.

Após uma tempestade, ela vai parar em um motel de estrada chamado Bates, administrado por um rapaz, chamado Norman Bates (Anthony Perkins). Marion é procurada por um investigador, a irmã e seu amante.

Marion e Norman Bates.

É um grande clássico da história do cinema, aclamado pelo público e pela crítica, e marcado pela famosa cena do banheiro, o suspense e de sua trilha sonora.

Clássica cena de Marion no banheiro.
Hitchcock comprou anonimamente os direitos do livro de Robert Bloch, que deu origem ao roteiro do filme; ele pagou onze mil dólares e depois comprou todas as cópias disponíveis no mercado para que ninguém o lesse e, consequentemente, seu final não fosse revelado.

Lila Crane, irmã de Marion e Sam Loomis em busca de Marion.
O filme custou 800 mil dólares e faturou 60 milhões de dólares nas bilheterias do mundo inteiro.

Psicose foi indicado no Oscar para: atriz coadjuvante (Janet Leigh), fotografia, direção de arte e direção (Alfred Hitchcock).

Hitchcock resolveu gravar em preto e branco, pois achava que o filme pareceria muito sangrento se fosse filmado a cores.

Anthony Perkins no papel de Norman Bates.

Hitchcock queria que a cena do banheiro fosse realizada em silêncio, mas o responsável pela trilha sonora do filme, Bernard Hermann, insistiu e compôs uma para a cena, fazendo Hitchcock gostar e utilizar no longa.

Uma modelo nua foi utilizada por Hitchcock em algumas das cenas do chuveiro, na intenção de criar realismo.

Janet Leigh, além da indicação ao Oscar, foi premiada com o Globo de Ouro de Atriz Coadjuvante. Ela é mãe da também atriz Jamie Lee Curtis, que realizou os filmes Halloween e Um Peixe Chamado Wanda.

Cena com as atrizes Pat Hitchcock e Janet Leigh.
O som ouvido do facão sendo fincado no corpo de Marion é, na verdade, o som de um facão encravando em um melão.

Alfred Hitchcock nos bastidores do filme.
Para economizar nos custos de produção, Hitchcock resolveu por utilizar em Psicose boa parte do elenco de sua série exibida na TV americana.

Para criar o sangue na cena do chuveiro foi utilizada calda de chocolate.

Residência da família Bates.
Durante sua exibição, Hitchcock exigiu dos cinemas de que ninguém poderia entrar na sessão depois que o filme já tivesse começado, para que os espectadores assistissem o filme por inteiro.

No Brasil foi lançado em novembro de 1961.

Ocorreram três sequências, em 1983, 1986 e 1990; e, um remake homônimo em 1998.


Trailer:



Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Psycho
http://www.planocritico.com/critica-psicose-1960/
www.filmesclassicos.com
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-1603/curiosidades/
https://www.youtube.com/watch?v=wfGjWZmyvfo - YouTube - Leandro Marchetti